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  • Mais da metade da população de São Paulo enfrenta insegurança alimentar, aponta pesquisa.

    São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, enfrenta uma grave crise de insegurança alimentar, com mais da metade de sua população vivendo nessa condição, segundo um estudo inédito divulgado na última sexta-feira (19/09). O 1º Inquérito sobre a Situação Alimentar no Município de São Paulo , revelou que mais de 5,8 milhões de pessoas na cidade tiveram que reduzir a variedade de alimentos, diminuir as porções, pular refeições ou até passar um dia inteiro sem comer em 2024. Os dados mostram que 50,5% dos paulistanos enfrentam algum grau de insegurança alimentar, ou seja, não têm acesso regular e adequado aos alimentos necessários. Esse percentual é quase o dobro da média nacional, que é de 27,6%. Entre os mais afetados, 1,4 milhão de pessoas (12,5%) vivem em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, estão passando fome — três vezes mais do que a média brasileira. A pesquisa foi realizada por meio de uma parceria entre o Comusan-SP (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional), o Obsanpa (Observatório de Segurança Alimentar e Nutricional da Cidade de São Paulo), e pesquisadores da Unifesp e UFABC. O estudo contou com a participação de 3.300 pessoas entrevistadas entre maio e julho de 2024, utilizando o questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, o mesmo utilizado pelo IBGE para aferir os dados nacionais. Os resultados indicam que a fome é mais acentuada nas periferias da cidade, onde 72% das pessoas que enfrentam insegurança alimentar grave residem. A zona leste é a área mais afetada, com mais de 446 mil pessoas nessa situação, seguida pela zona sul, com 297 mil. Outro dado alarmante é que 70% dos domicílios em situação de insegurança alimentar grave têm renda per capita de até meio salário mínimo. Além disso, o acesso ao programa Bolsa Família não tem sido suficiente para garantir a segurança alimentar dessas famílias. “São Paulo tem o maior custo de vida do país, o que torna o benefício nacional insuficiente. Talvez a política de assistência social na cidade precise ser mais robusta”, pontuou Sousa. A pesquisa também investigou os constrangimentos enfrentados por quem vive em insegurança alimentar. Entre as pessoas que passam fome, 40,4% relataram ter deixado de comprar alimentos para pagar transporte público, e 38,6% afirmaram ter passado por situações humilhantes para conseguir comer. Veja o documento, na íntegra, em: https://sites.google.com/view/situacaoalimentarsp

  • FAO e USP unem forças por segurança alimentar na América Latina

    Membros da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) discutem desafios e oportunidades para sistemas agroalimentares inclusivos com Luiz Carlos Beduschi , Oficial de Políticas em Desenvolvimento Territorial junto à Organizaçao das Naçoes Unidas para a Alimentaçao e Agricultura ( FAO ). Os sistemas agroalimentares empregam mais de 1 bilhão de pessoas globalmente, mas em muitas regiões do planeta, a pobreza e a desigualdade social são desafios presentes nesse setor. Para discutir os "Desafios e oportunidades para acelerar a transição para sistemas agroalimentares inclusivos e sustentáveis na América Latina", a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) recebeu, na manhã do dia 19 de setembro, o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Beduschi Filho. Beduschi atua como especialista em Políticas de Desenvolvimento Rural na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) na América Latina e Caribe, onde coordena o Programa de Transformação Rural. Ex-aluno da Esalq, ele trabalha com foco na criação de sociedades rurais mais prósperas, inclusivas e sustentáveis. “Há um enorme potencial de parceria entre a FAO e a USP, e a Esalq está pronta para contribuir na superação dos desafios enfrentados pelos sistemas agroalimentares”, afirmou Beduschi. Em sua apresentação, ele destacou que a FAO busca utilizar dados científicos para fundamentar decisões políticas e promover boas práticas na transformação dos sistemas agroalimentares, garantindo assim a segurança alimentar global. Especificamente para a América Latina e Caribe, Beduschi compartilhou com os professores da Esalq o Marco Estratégico da FAO 2022-2031, que estabelece quatro prioridades para a região. “Nós estamos focados em quatro áreas principais: melhorar a produção, promover o uso sustentável do meio ambiente, aprimorar a nutrição das populações e elevar a qualidade de vida. Para isso, a colaboração entre diferentes atores globais e a conexão entre Ciência e Política são fundamentais”, explicou o engenheiro agrônomo. SOBRE A FAO A FAO é uma agência especializada da ONU, fundada em 1945, cujo objetivo principal é erradicar a fome, promover a segurança alimentar e melhorar a nutrição global. Sua missão é ajudar os países a desenvolver sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis, oferecendo assistência técnica, política e científica para que cada nação seja capaz de produzir alimentos suficientes e de qualidade. Veja a matéria completa em: https://www.esalq.usp.br/banco-de-noticias/parceria-entre-usp-e-fao-estimula-di%C3%A1logo-na-esalq

  • Conectividade Rural, Desenvolvimento da Agropecuária Brasileira e Sustentabilidade Ambiental

    A obra “Agropecuária Brasileira: evolução, resiliência e oportunidades” é um livro que reúne doze estudos realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea , tratando de temas como mobilidade produtiva, agricultura de baixo carbono e Internet das Coisas (IoT) aplicada ao campo . O livro "Agropecuária Brasileira: Evolução, Resiliência e Oportunidades" , organizado por José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho e José Garcia Gasques , aborda a importância do agronegócio brasileiro e as oportunidades de desenvolvimento tecnológico e sustentabilidade. Um dos capítulos principais foca na IoT e sua aplicação no campo, especialmente na modernização da agropecuária brasileira. A IoT é apresentada como uma ferramenta fundamental para aumentar a produtividade agrícola, reduzir desperdícios e otimizar o uso de recursos naturais, como água e fertilizantes. O avanço da agropecuária brasileira está diretamente ligado à implementação de tecnologias de informação, especialmente a IoT. A conectividade no campo surge como um fator-chave para aumentar a produtividade, melhorar a gestão dos recursos naturais e promover práticas sustentáveis. No capítulo "Internet das Coisas e Conectividade no Campo", é destacado o papel da IoT como uma ferramenta poderosa na modernização do agronegócio brasileiro. Apesar dos avanços, a falta de conectividade ainda é um dos principais desafios para a implementação da IoT em larga escala nas áreas rurais do Brasil. A cobertura de banda larga é limitada em muitos locais, o que impede o acesso a essas tecnologias, especialmente para pequenos e médios produtores. Segundo o documento, essa realidade mostra a necessidade de políticas públicas que incentivem a expansão da infraestrutura de conectividade no campo. Investimentos públicos e privados em tecnologias de comunicação, como a rede 5G, são cruciais para superar esses obstáculos e garantir que a conectividade rural seja uma realidade em todas as regiões do país. Além dos ganhos econômicos, a conectividade no campo contribui para a sustentabilidade ambiental. Ao permitir o monitoramento e a análise detalhada de dados, a IoT ajuda os agricultores a otimizar o uso de água, fertilizantes e defensivos agrícolas, reduzindo o desperdício e minimizando impactos negativos no meio ambiente. Essa prática também facilita a transição para uma agricultura mais sustentável e orgânica, alinhando-se com as demandas do mercado global e promovendo a segurança alimentar. A implementação da IoT no agronegócio brasileiro também promove a integração e a inovação no setor, consolidando o país como líder mundial em produção agrícola. No entanto, a massificação dessa tecnologia depende de iniciativas que visem a inclusão digital dos produtores rurais e o acesso à infraestrutura de comunicação eficiente e de qualidade. A conectividade rural, portanto, é um elemento estratégico para o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira, impactando positivamente a economia, a sociedade e o meio ambiente. Tenha acesso à obra em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/12242

  • Sustentabilidade em pauta - Políticas Públicas do Agronegócio e Biocombustíveis

    Evento, que terá como temática central a Inovação, a Segurança da Informação e o Desenvolvimento Econômico Sustentável, contará com a participação de membros do Centro de Agricultura Tropical sustentável (STAC). O Centro Mackenzie de Políticas Públicas e de Integridade (CEMAPI - Mack Integridade) promoverá o evento “Políticas Públicas do Agronegócio e Biocombustíveis: Inovação, Segurança da Informação e Desenvolvimento Econômico Sustentável”. O foco do encontro será discutir a importância da supercomputação para o setor agropecuário. Atualmente, os dados do agronegócio brasileiro são armazenados em sistemas computacionais estrangeiros, o que compromete a total segurança e soberania dessas informações. Por esse motivo, torna-se essencial a criação de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento de uma infraestrutura tecnológica robusta e localizada no Brasil, protegendo esses dados críticos contra possíveis ameaças cibernéticas e espionagem industrial. "Como representantes da Academia, entendemos que as políticas de fomento ao agronegócio necessitam de contornos jurídicos mais precisos, que conduzam pragmaticamente à meta do desenvolvimento sustentável, modernizando a estrutura regulatória para atender ao setor agrícola e contribuir para ampliar o já expressivo potencial dos biocombustíveis", destacou a coordenadora do CEMAPI, Cácia Pimentel. O evento reunirá renomados profissionais, incluindo o deputado federal Arnaldo Jardim; o ex-presidente do CNPq, Evaldo Vilela ; o pesquisador emérito do CNPq e diretor de pós-graduação em Agronomia da PUC-DF, Ruy Caldas ; o presidente do IPT e ex-reitor do ITA, Anderson Correia; a pró-reitora da UnB e pesquisadora em políticas públicas, Connie McNamus; a presidente da FORBES AGRO, Helen Jacintho; o livre-docente da Esalq, Weber Amaral; e a head de Sustentabilidade da Syngenta, Grazielle Parenti. Evento: Políticas Públicas do Agronegócio e Biocombustíveis  Data:  dia 03 de outubro, quinta-feira  Horário:  das 08h30 às 11h30  Local:  auditório MackGraphe, campus  Higienópolis Mais informações em: https://www.mackenzie.br/noticias/artigo/n/a/i/mackenzie-integridade-realizara-evento-voltado-para-o-agronegocio-e-sustentabilidade

  • Recuperação de pastagens degradadas pode contribuir para o compromisso climático do Brasil

    Estudo avalia os impactos socioeconômicos, de mudança no uso da terra , de emissões de gases de efeito estufa e da recuperação de pastagens degradadas no país, avaliando a contribuição para os compromissos do Acordo de Paris no Brasil . Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) avaliou os impactos socioeconômicos sobre o uso da terra, das emissões de gases do efeito estufa (GEE) e da recuperação de pastagens degradadas no Brasil. O artigo revela que essa prática pode contribuir para os compromissos brasileiros no Acordo de Paris. A pesquisa utilizou um modelo econômico de Equilíbrio Geral Computável para simular os efeitos da recuperação de pastagens entre 2015 e 2035. Os resultados mostram um aumento de 0,56% no Produto Interno Bruto (PIB) e um crescimento de 0,73% no consumo das famílias em 2035 , em comparação ao cenário base. Além disso, a recuperação de pastagens pode gerar um retorno social significativo, de R$ 8,27 para cada real investido. Os resultados regionais variam conforme o nível de dependência da pecuária. As regiões menos desenvolvidas e mais dependentes desta atividade seriam as mais beneficiadas, como o Centro-Oeste e os estados de Rondônia e Mato Grosso. Esses dados são essenciais para orientar políticas e incentivos à restauração de pastagens e auxiliar na tomada de decisão para o desenvolvimento sustentável da agricultura no Brasil. Adicionalmente, a recuperação de pastagens pode, ainda, impactar o uso da terra ao aumentar a produtividade na pecuária e ao gerar um efeito de economia de terras na ordem de grandeza de 1,15 milhão de hectares em 2035. Mesmo com esses avanços, o estudo destaca que, até 2030, o Brasil ainda não atingiria a meta de redução de 50% das emissões de GEE estabelecida no Acordo de Paris. No entanto, a recuperação de pastagens poderia contribuir com até 5,7% dessa meta . A pesquisa reforça que a recuperação de pastagens é uma alternativa sustentável, capaz de promover crescimento econômico, evitar o desmatamento e mitigar as emissões de GEE. Confira o artigo, na íntegra, em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S026483772400070X?via%3Dihub

  • Selo Verde Brasil: Programa do governo certificará produtos e serviços de origem sustentável

    Governo cria estratégia nacional para certificação de produtos e serviços sustentáveis com foco na economia verde e expansão internacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu o Programa Selo Verde Brasil , por meio do Decreto 12.063/2024. A iniciativa visa criar uma estratégia nacional de certificação e normalização de produtos e serviços brasileiros que atendam a critérios de sustentabilidade, reforçando o compromisso do país com a economia verde. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) , o programa tem como principal objetivo incentivar a melhoria da qualidade e sustentabilidade das cadeias produtivas nacionais. Além disso, busca aumentar a competitividade dos produtos brasileiros tanto no mercado interno quanto no exterior. No âmbito doméstico, o Selo Verde Brasil deve promover a economia verde , além de fortalecer o mercado de produtos sustentáveis, incentivar a inovação e a economia circular. A certificação poderá ser adotada de forma voluntária por empresas que cumprirem os critérios de sustentabilidade socioambiental, a serem definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) . Entre esses critérios, espera-se a inclusão de rastreabilidade da produção, pegada de carbono, resíduos sólidos e eficiência energética. Segundo o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin , o programa está alinhado às tendências globais de qualificação de produtos e serviços com base em critérios socioambientais. "Estamos reforçando nosso compromisso com a economia verde, que é um dos pilares da Nova Indústria Brasil . Precisamos preparar nosso mercado para as exigências da transformação ecológica, tanto no âmbito nacional quanto internacional", afirmou Alckmin. Para o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg , a certificação vai além de um simples selo. "Essa é uma estratégia nacional para promover o desenvolvimento sustentável do setor produtivo", ressaltou. Segundo ele, essa certificação dará ao Brasil uma vantagem competitiva, posicionando o país como líder mundial na economia verde. Padrões e Reconhecimento Internacional O Selo Verde Brasil  será desenvolvido de acordo com padrões nacionais e internacionais, garantindo reciprocidade e reconhecimento mútuo  com outros países. Além disso, estará alinhado a instrumentos nacionais de promoção da transição energética e ecológica, como a Nova Indústria Brasil (NIB)  e o Plano de Transformação Ecológica . O Comitê Gestor será responsável pela implementação do programa, enquanto o Comitê Consultivo, ambos criados mediante portaria do MDIC, promoverá o diálogo entre os setores público e privado para construção conjunta das ações. Esses comitês também definirão as diretrizes e os produtos prioritários a serem certificados, com as primeiras normas técnicas previstas para o primeiro semestre de 2025. Veja a matéria completa em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202406/governo-selo-verde-brasil-certificar-produtos-e-servicos-origem-sustentavel

  • Uso de bactéria impulsiona agricultura sustentável ao reduzir consumo de fertilizantes nitrogenados

    Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, sugere que a aplicação de bactérias promotoras de crescimento em plantas pode ser uma solução sustentável para diminuir a utilização de fertilizantes nitrogenados. O estudo, conduzido pelo pesquisador Cássio Carlette Thiengo, demonstrou que a inoculação da bactéria Herbaspirillum seropedicae  em capim-marandu, uma espécie comumente usada em pastagens, melhorou a utilização dos recursos do solo, o desenvolvimento das plantas e a eficiência dos nutrientes. Além disso, essa técnica apresenta baixo custo, é fácil de aplicar e não gera poluentes ambientais. Os resultados, publicados na revista científica Environmental Research , mostram a importância de alternativas sustentáveis para a agricultura, especialmente nas amplas áreas de pastagem tropical onde o capim-marandu (Urochloa brizantha cv. Marandu) é cultivado. O estudo explorou a compatibilidade da inoculação da bactéria diazotrófica endofítica Herbaspirillum seropedicae  HRC54, que fixa o nitrogênio da atmosfera diretamente nas plantas, em condições de diferentes níveis de fertilização nitrogenada, com o objetivo de potencializar o efeito sinérgico desses insumos na produção agrícola sustentável. Segundo Thiengo, a inoculação com bactérias promotoras de crescimento de plantas surge como uma promissora alternativa para reduzir a dependência de fertilizantes nitrogenados e aumentar a eficiência no uso do nutriente. "Essa abordagem de baixo custo e sem geração de resíduos poluentes se alinha perfeitamente com os princípios da agricultura sustentável e de baixo carbono, atendendo às demandas contemporâneas", afirma o pesquisador. Os resultados indicam que a fertilização nitrogenada influenciou a comunicação entre o capim-marandu e a Herbaspirillum seropedicae , sendo a inoculação mais eficaz em promover o crescimento do capim-marandu quando pouco ou nenhum fertilizante nitrogenado foi aplicado. "Essa compatibilidade se manifestou pelo aumento da fixação biológica de nitrogênio e pelas mudanças na arquitetura radicular, o que permitiu uma melhor exploração dos recursos do solo e do fertilizante aplicado, resultando em maior produção de forragem", destaca Thiengo. A pesquisa faz parte da dissertação de mestrado de Cassio Thiengo, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas da Esalq, sob orientação do professor José Lavres, e teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O trabalho também contou com a colaboração de especialistas da Unesp e da Universidade Estadual do Norte Fluminense, que contribuíram com a validação metodológica e o fornecimento da cepa bacteriana utilizada no estudo. Veja a matéria completa em: https://jornal.usp.br/ciencias/bacteria-pode-diminuir-impacto-do-uso-de-fertilizantes-nitrogenados/

  • Coordenador do STAC será premiado pela Fundação BUNGE

    Durval Dourado Neto, professor do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e Coordenador do Centro de Agricultura Tropical Sustentável, será premiado pelo seu trabalho no segundo tema, na categoria Vida e Obra. A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, anunciou em julho os pesquisadores brasileiros que receberão o Prêmio Bunge 2024. Desde 1955, mais de 200 personalidades brasileiras foram reconhecidas por suas contribuições científicas, literárias e artísticas por meio deste prestigiado prêmio. Na 68ª edição, a Fundação Bunge premiará profissionais cujos trabalhos abordam os temas "Rastreabilidade na produção de alimentos: segurança alimentar, capacitação e redução de assimetrias regionais" e "Desenvolvimento e uso de tecnologias e conectividade acessíveis para a sustentabilidade no campo", ambos na área de Ciências Agrárias e Aplicadas. O Prêmio Bunge, primeira iniciativa da Fundação Bunge, foi criado para incentivar a inovação e disseminação do conhecimento no Brasil. Anualmente, são premiadas personalidades de destaque nas categorias Vida e Obra, que homenageia indivíduos cujas carreiras se consolidaram e tornaram-se referência em suas áreas, e Juventude, que reconhece jovens talentos com até 35 anos. Os candidatos ao prêmio são indicados espontaneamente por dirigentes de universidades e principais entidades científicas do país. A seleção é feita por Comissões Técnicas compostas por especialistas nas áreas de premiação. A cerimônia de entrega do Prêmio Fundação Bunge ocorrerá em setembro, na capital paulista. Vida e Obra: Durval Dourado Neto Durval Dourado Neto é bacharel em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), mestre em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) também pela USP. Especializou-se em Física do Solo pelo International Centre for Theoretical Physics (ICTP) em Trieste, Itália, e realizou pós-doutorado em Física do Solo e Modelagem em Agricultura na Universidade da Califórnia, com bolsa da Fapesp. Ao longo de sua carreira, atuou como Engenheiro I na Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), professor em várias posições no Departamento de Produção Vegetal da Esalq/USP, e ocupou cargos de coordenação e direção, incluindo Vice-Diretor e Diretor da Esalq. Foi Vice-Presidente da Comissão de Pós-Graduação do Programa Integrado em Bioenergia e Coordenador do STAC. Atualmente, é Pesquisador Científico do CNPq (1A) e Professor Colaborador da Fundação Getulio Vargas. Com vasta experiência nacional e internacional na área de Agronomia, especialmente em Modelagem em Agricultura, Durval Dourado Neto é um exemplo de dedicação e excelência na pesquisa científica. Veja a matéria na íntegra em: https://www.esalq.usp.br/banco-de-noticias/pesquisador-da-esalq-ser%C3%A1-premiado-pela-funda%C3%A7%C3%A3o-bunge

  • Projeto visa produzir combustível sustentável a partir da Macaúba

    Um projeto de cinco anos visa "domesticar" a macaúba para produção de diesel verde e combustível de aviação. Representantes da Embrapa, Embrapii e Acelen Renováveis reuniram-se para dar início a um projeto tecnológico voltado para o desenvolvimento das espécies de palmeira macaúba. O objetivo é produzir combustível sustentável para aviação (SAF), diesel verde (HVO), energia térmica e outros coprodutos de alto valor. Esta parceria de inovação aberta visa contribuir com a domesticação da macaúba, estabelecendo lavouras comerciais e otimizando a extração de óleos de alta qualidade dos frutos (casca, polpa, endocarpo e amêndoa). O projeto, com duração prevista de cinco anos, recebeu investimentos de R$ 13,7 milhões, com apoio da Embrapii e BNDES, envolvendo também quatro centros de pesquisa da Embrapa. A iniciativa da Acelen Renováveis busca atender à transição energética global, promovendo sistemas de produção descarbonizados em áreas semiáridas, com potencial para gerar 90 mil empregos diretos e indiretos e uma renda anual de R$ 7,4 bilhões. O projeto é crucial para o Brasil se posicionar como líder na produção de biocombustíveis avançados, alinhado às demandas de descarbonização futuras. Veja a matéria completa em: https://www.canalrural.com.br/agricultura/macauba-projeto-vai-desenvolver-combustivel-sustentavel-a-partir-da-palmeira/

  • Evento organizado pelo STAC recebe alunos estrangeiros

    II Sustainable Tropical Agriculture School and Tech Tour ocorre entre os dias 15/07 e 26/07. Em sua segunda edição, o Sustainable Tropical Agriculture School and Tech Tour ,  tem como principal objetivo estabelecer conexões de cooperação acadêmica entre professores e alunos do Brasil e da China, bem como debater sobre a agricultura sustentável no contexto brasileiro. Segue, abaixo, a programação do evento:

  • PROGRAMA DE MESTRADO INTERNACIONAL EM ECONOMIA E GESTÃO AGRÍCOLA

    Instituto Sanya - China Agricultural University promove programa Internacional de Mestrado em área de ciências agrárias. O Instituto Sanya, localizado no porto de Hainan e inaugurado em 2020, conta com instalações de cerca de 100.000 metros quadrados voltadas para o ensino e a pesquisa e já formou mais de 400 alunos de mestrado e doutorado. Com base no plano de metas governamentais, em três anos, o número total de estudantes de pós-graduação chegará a 1000. Atualmente, 14 universidades e institutos de pesquisa, incluindo a Universidade Jiao Tong de Xangai, a Universidade de Zhejiang, a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas e a Universidade Agrícola da China (CAU), entre outras, estabeleceram Institutos no Porto de Hainan. Um número de universidades internacionais, como a Universidade de Glasgow e a Queen Mary University de Londres, também estabeleceram suas faculdades internacionais conjuntas no local. O Porto de Hainan começará a implementar uma política de livre comércio, semelhante à de Hong Kong, a partir de 2025. Com isso, atrairá um grande número de empresas multinacionais e organizações de educação e alta tecnologia. Vale a pena mencionar que a Província de Hainan é uma ilha localizada em uma região tropical, cuja temperatura média anual é de 20 graus Celsius, com a melhor qualidade do ar na China e também o melhor destino turístico na China, tornando-a o destino perfeito para trabalhar e estudar, sem deixar de aproveitar o melhor que a cidade pode oferecer. O objetivo do programa é preparar os candidatos para:  Compreender as teorias fundamentais da ciência, da economia e da gestão agrícola; Estar familiarizado com o estado atual de desenvolvimento e as tendências da economia agrícola e do comércio tanto nacional quanto internacional;  Aprender as técnicas, métodos e habilidades analíticas básicas da economia e da gestão; e Entender noções das leis econômicas e comerciais e as políticas internacionais.  Os principais cursos: Economia agrícola Ciência e tecnologia agrícola Gestão de empresas agrícolas Gestão financeira Estatísticas econômicas agrícolas Marketing e comércio de produtos agrícolas Gestão de projetos agrícolas Estágio em negócios chineses e internacionais Estudos de intercâmbio no exterior Agricultura mundial Escrita acadêmica Métodos de pesquisa Chinês básico O programa pode oferecer: Bolsas de estudo integrais para estudantes internacionais; e Oportunidades de estágios em diferentes empresas de negócios e comércios agrícolas na China e em outros países. Requisitos para a bolsa de estudos: Bom desempenho nos estudos de graduação, com média acima de 3.0; Cópia do diploma de graduação, obtido de uma instituição com boa reputação acadêmica; Histórico acadêmico relativamente forte na área de interesse; Ter, no máximo, 35 anos de idade ao se inscrever para este programa. VALORES DAS BOLSAS - ANUALMENTE (RMB - YUAN CHINÊS): Taxa de matrícula - 25.000 Taxa de dormitório - 8.400 Despesas de subsistência - 36.000 Seguro saúde - 800 Total da Bolsa - 70.200 RMB LIVE Para apresentar essa oportunidade de estudos, bem como esclarecer dúvidas sobre o método de admissão, bolsas e apoio financeiro oferecidos pela CAU, acontecerá um evento online, no dia 08 de julho de 2024 (2a.feira), das 21:00 às 22:00 h (horário de Brasília). Link da videochamada:  https://meet.google.com/cqv-gvfz-owy?hs=224 A pauta de apresentação da Live será Scholarships for International Master Program in Agricultural Economics and Management. Local:  Instituto Sanya - China Agricultural University (CAU) - Porto de Hainan - Sanya, China. Inscrições em:   http://apply.cau.edu.cn .   até 15/07/2024. Dúvidas ou questionamentos:   tjh@cau.edu.cn Para mais informações, consulte:

  • Pequenos produtores rurais padecem de exclusão pela falta de conectividade

    Uma pesquisa realizada pela KPMG, em parceria com a Sociedade de Engenheiros da Mobilidade do Brasil, revelou que apenas 16% das propriedades rurais no Brasil possuem acesso à internet de qualidade. Esse déficit tecnológico afeta principalmente pequenos e médios agricultores. O engenheiro agrônomo Rodrigo Maule, pesquisador associado do Centro de Agricultura Tropical Sustentável (STAC) e coordenador executivo do Grupo de Políticas Públicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), ambos da USP, analisa os fatores que dificultam a conectividade no campo e os impactos negativos para os agricultores. Segundo Maule, a falta de infraestrutura e os altos custos necessários para implementar a conectividade são os principais obstáculos. "A telefonia móvel é o meio mais democrático de comunicação e acesso a dados em qualquer lugar. Contudo, o alto custo e a baixa demanda tornam o atendimento nas áreas rurais pouco atrativo para as operadoras", afirma Maule. INCLUSÃO O pesquisador, que contribuiu com um capítulo no livro "Agro 4.0: Fundamentos, Realidades e Perspectivas para o Brasil", enfatiza que a conectividade é essencial para pequenos produtores e a agricultura familiar. Sem ela, esses profissionais enfrentam barreiras significativas para se integrar ao mercado de produção. "A comunicação facilita o acesso ao mercado, a troca de informações e a comercialização de insumos. A ausência dessa conectividade pode levar à exclusão produtiva e perda de competitividade", analisa Maule. MELHORIAS Maule destaca que uma melhor conexão nas áreas rurais traria benefícios significativos, como acesso à assistência técnica remota. Muitas vezes, produtores esperam semanas por uma visita técnica, causando atrasos na produção. Com a comunicação móvel, problemas podem ser resolvidos rapidamente através de mensagens e compartilhamento de arquivos com técnicos ou outros agricultores. Além disso, a emissão de documentos como notas fiscais e guias de transporte animal seria agilizada com recursos digitais. Sem acesso a essas ferramentas, os agricultores precisam se deslocar até cidades próximas, gastando tempo e recursos. "A boa comunicação facilita o acesso a inovações, melhora a gestão da unidade produtiva e traz grandes benefícios para os agricultores", comenta Maule. INVESTIMENTO Rodrigo Maule afirma que a conectividade rural é uma prioridade para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Ministério das Comunicações (MCom) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esses órgãos possuem secretarias dedicadas ao tema. Um mecanismo importante para melhorar a conexão rural é o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). Criado pela Lei 9.998, de 17 de agosto de 2000, o fundo visa financiar a expansão de serviços de comunicação em escolas, comunidades carentes e áreas rurais. "Precisamos de bons projetos e estudos técnicos para acessar esses recursos e ampliar a conectividade rural, promovendo inclusão produtiva e digitalização. É uma operação irreversível, e devemos oferecer essas condições para produtores de todos os portes", conclui Maule. Veja a matéria, na íntegra, em: https://jornal.usp.br/radio-usp/falta-de-acesso-a-internet-de-qualidade-no-meio-rural-exclui-pequenos-produtores/

  • Comitê Gestor do STAC reuni-se para deliberação de pautas importantes

    Na última segunda-feira (10/06/2024) o comitê gestor do STAC reuniu-se para deliberar sobre assuntos atinentes às atividades do Centro de Estudos. Foram discutidos e aprovados os textos de documentos importantes como as Minutas de Deliberação de Criação dos Cargos de Pesquisador Associado e de Conselheiro de Novas Tecnologias. Outra pauta importante a abordada foi a segunda edição do Sustainable Tropical Agriculture School and Tech Tour. Este evento contará com a participação de alunos da China Agricultural University (CAU). Para saber mais sobre esse e outros assuntos relacionados ao STAC, confira em: https://www.stacusp.com.br/

  • Novo Centro de Estudos USP-China abarcará Ciências Agrárias com um de seus eixos temáticos

    O Conselho Universitário aprovou, em reunião realizada no dia 21 de maio, a criação do Centro USP-China, que será diretamente vinculado à Reitoria e centralizará as iniciativas de colaboração entre a Universidade e diversas instituições chinesas. “Este novo centro faz parte das ações de internacionalização in house da USP, que incluem a criação de diversos centros internacionais em diferentes campi da Universidade, como o Instituto Pasteur, o Centro Internacional para Engenharia Genética e Biotecnologia (ICGEB), o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) e o Centro Internacional de Saúde Planetária com o Instituto Max-Planck. Com a criação do Centro USP-China e outros centros internacionais de pesquisa, a USP se consolida como um eixo de referência em pesquisa científica e inovação na América Latina”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior. A criação do Centro USP-China é fruto da primeira visita de um reitor da USP à China, realizada em novembro de 2023, marcando um importante passo nas relações acadêmicas entre os dois países, que comemoram 50 anos de colaboração diplomática em 2024. Com base nas experiências de colaborações anteriores e nas discussões com os parceiros chineses durante a visita da comitiva da USP a Beijing e Shanghai, foram estabelecidos quatro eixos temáticos para as atividades do centro: Ciências agrárias; Geociências e meio ambiente; Ciências da saúde; e Línguas, cinema, design e arquitetura. Os temas de sustentabilidade, big data e inteligência artificial serão transversais a todos os eixos, servindo de base para atividades conjuntas que envolverão equipes transdisciplinares de diferentes unidades da USP e instituições chinesas. Veja a matéria completa em: https://jornal.usp.br/institucional/usp-tera-centro-internacional-para-incrementar-acoes-de-colaboracao-com-a-china/

  • Membro do Comitê Gestor do STAC é condecorado com o Título de Pesquisador Emérito do CNPq

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fundado em 1951, está intimamente ligado ao desenvolvimento e à institucionalização da ciência e tecnologia no País. Em uma cerimônia que ocorreu no auditório da Escola Naval - Rio de Janeiro - no dia 08 de maio, o professor Evaldo Ferreira Vilela recebeu o título de Pesquisador Emérito do CNPq por suas valiosas contribuições à pesquisa. Além deste, foram agraciados com a mesma honraria a professora do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Josefa Salete Barbosa Cavalcanti; o professor sênior do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Alberto Morettin; e Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, professor emérito da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da USP. Ex-presidente do CNPq, Evaldo Ferreira Vilela é formado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa, mestre pela ESALQ/USP e Ph.D. em Ecologia Química, pela University of Southampton, UK. Sua atuação profissional é vasta: Professor Titular aposentado, Pesquisador Visitante da ESALQ e bolsista da FAPESP. Ex-Reitor da UFV. Membro fundador do Centro de Biotecnologia Aplicada à Agricultura-BIOAGRO/FINEP/UFV, onde desenvolveu pesquisas pioneiras em Feromônios de Insetos, em colaboração com as Universidades de Tsukuba/Japão, California-Davis/USA e Nurenberg-Erlangen/Alemanha. Foi Presidente da FAPEMIG, membro de Comitês e parecerista do CNPq, CAPES, FAPEMIG, FINEP e FAPESP. Membro da CTNBio, da Comissão Nacional dos INCT, do Comitê de Avaliação da Embrapa CENARGEN e foi Diretor da Fundação de Apoio FUNARBE/UFV. Foi Presidente da Sociedade Entomológica do Brasil e Coordenador do Projeto Inovação Tecnológica para a Agropecuária, do CTAgro/FNDCT. É membro da Academia Brasileira de Ciências-ABC e do Fórum do Futuro Alysson Paolinelli. Pesquisador 1A do CNPq (de 1996 a 2014). Foi Presidente do CONFAP e é Professor Honoris causa da Universidade Federal de Lavras. Condecorado com a Ordem Nacional do Mérito Científico. Membro da Comissão do PNPG/CAPES 2024-2028 e do Sustainable Tropical Agriculture Center da USP. Titular da Cátedra ´Luiz de Queiroz´ da ESALQ/USP. O Centro de Agricultura de Tropical Sustentável orgulha-se de ser composto por membros tão distintos que se destacam em suas áreas de atuação. Congratulamos o Professor Evaldo Ferreira Vilela pelo reconhecimento da comunidade científica e da sociedade por sua brilhante carreira e contribuição à ciência.

  • Debate organizado pela Faculdade de Saúde Pública da USP abordará temas como pobreza, combate à fome e mudanças climáticas.

    Especialistas, ativistas do setor alimentar, autoridades governamentais, organizações internacionais, redes globais de sistemas alimentares e representantes do G20 estarão reunidos para discutir duas importantes iniciativas lideradas pela presidência brasileira no G20 deste ano: a Mobilização contra as Mudanças Climáticas e a Aliança contra a Fome e a Pobreza. O evento será realizado online no dia 16 de maio, quinta-feira, às 9h, com o tema "Enfrentando a monotonia do sistema alimentar: Oportunidades de ações nas iniciativas da presidência brasileira do G20." A discussão será transmitida pelo Zoom, sendo necessária inscrição prévia através do link: https://g20-foodsystemsmonotony.colab208.com.br/inscricao Este contexto apresenta uma oportunidade para reavaliar os sistemas alimentares globais, atualmente caracterizados por padrões repetitivos de consumo e produção, que contribuem para problemas de saúde pública e desequilíbrios ambientais. Os sistemas alimentares dominantes dependem fortemente de combustíveis fósseis, especialmente na produção de fertilizantes e pesticidas. Além disso, a produção é centrada em commodities, alimentos industrializados (particularmente ultraprocessados) e pecuária intensiva, levando a consequências como poluição ambiental, perda de biodiversidade e diversos problemas sociais e de saúde. Os organizadores do evento acreditam que o G20 deve abordar essa questão com seriedade, buscando soluções eficazes para combater a monotonia dos sistemas agroalimentares, inspirando-se em experiências bem-sucedidas do Sul Global. O seminário é promovido pela Cátedra Josué de Castro da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP; pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) – Combate à Fome (sediado na FSP-USP); pelo Instituto Comida do Amanhã; pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) – Sustentabilidade; pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec); e pelo Instituto Fome Zero. Veja a matéria completa em: https://jornal.usp.br/universidade/evento-discute-forcas-tarefa-contra-as-mudancas-climaticas-e-combate-a-fome-e-a-pobreza/

  • Macaúba e Babaçu: Software identifica e faz contagem de palmeiras

    MacView é uma ferramenta online desenvolvida pela Embrapa Agroenergia (DF) para identificar e contar plantas de macaúba (Acrocomia spp.) e babaçu (Attalea speciosa) em áreas de ocorrência natural e cultivo. Ambas as palmeiras são nativas do Brasil, e seus frutos podem ser usados para diversos fins, incluindo a produção de óleos vegetais, biomassa para biocombustíveis, além de aplicações alimentícias e cosméticas. Legenda: A macaúba, cujo nome científico é Acrocomia aculeata, é conhecida também como macaíba, bocaiúva, dendê mineiro, entre outros Foto: Shutterstock O sistema usa inteligência artificial para distinguir e contar essas palmeiras através de imagens captadas por veículos aéreos não tripulados (VANTs), também conhecidos como drones. O relatório gerado detalha a contagem das populações, facilitando o mapeamento de áreas de dispersão natural e o monitoramento de áreas cultivadas. Legenda: Mapeamento de palmeiras de Macaúba e Babaçu feita por drones. Foto: site da Embrapa. Combinado a outras informações de inteligência territorial, como dados de transporte e disponibilidade energética, a ferramenta auxilia na tomada de decisões por parte de governos e empresas privadas. Ter dados precisos sobre a distribuição dessas palmeiras é crucial para o planejamento do manejo e exploração econômica em regiões onde essas espécies são abundantes. Sobre a Macaúba A macaúba é uma importante oleaginosa nativa do Brasil, com potencial para ser explorada como fonte de óleo para produção de biodiesel, combustíveis de aviação e diesel renovável. No entanto, a espécie ainda não é amplamente cultivada em grandes áreas. Assim, a identificação de áreas de macaúba em florestas nativas se torna uma ferramenta crucial para sua exploração. Por essa razão, o software foi criado como um sistema simplificado e gratuito para identificar e contar essas duas palmeiras. Foto: site da Embrapa. Com esse sistema, será possível mapear em larga escala a distribuição dessas plantas no território nacional, superando as limitações dos inventários feitos presencialmente e das amostragens populacionais. Essas informações são valiosas para o planejamento de manejo e conservação das espécies e também para projetos que buscam explorar economicamente os maciços naturais. Além disso, a ferramenta pode ser utilizada para monitorar áreas cultivadas. Público-alvo O público-alvo do MacView abrange produtores rurais, empresas especializadas em inventários utilizando imagens de drones, grupos de investimento em bioeconomia, pesquisadores, e órgãos públicos envolvidos no monitoramento e no aproveitamento de recursos naturais. Esses grupos precisam realizar levantamentos de ocorrência natural ou monitorar áreas cultivadas de palmeiras como a macaúba e o babaçu. “O ativo é inovador e vai sanar uma das dores dos empresários que pretendem explorar comercialmente macaúba e babaçu de ocorrência natural: a quantificação das palmeiras para estimar o potencial produtivo das biomassas em maciços naturais em propriedades de pequeno a grande porte. O software é de uso gratuito e pretendemos atingir o maior número possível de usuários”, explica a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia - Patrícia Verardi Abdelnur. O software Macview é uma das tecnologias que a Embrapa lançou no dia 25 de abril, durante as comemorações dos seus 51 anos. A ferramenta está na fase conhecida como "beta test", o que significa que é um protótipo funcional. A liberação ao público neste estágio tem como objetivo permitir que os usuários tenham acesso antecipado aos resultados das pesquisas científicas da Embrapa. No entanto, como o sistema ainda não está totalmente maduro, ele pode apresentar alguma instabilidade. Por isso, é aconselhável usá-lo com cautela. O MacView é um sistema web que utiliza um modelo computacional baseado em técnicas de aprendizado profundo (deep learning) e já está em fase de produção. Para ter acesso, entre por este link: https://sistemas.cnpae.embrapa.br/macview/inicial/ Veja a matéria completa em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/88522610/software-identifica-e-faz-contagem-de-palmeiras-macauba-e-babacu

  • STAC contribuirá na promoção de pesquisas sobre segurança alimentar e manutenção do meio ambiente sustentável

    O lançamento do Centro de Agricultura Sustentável (STAC), no dia 11 de abril, marca um importante passo na busca por soluções inovadoras e baseadas na ciência para a agricultura tropical sustentável no Brasil. A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversos setores interessados, incluindo empresários do agronegócio, pesquisadores e representantes dos governos federal e estadual. Durante o evento de lançamento, o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, destacou a importância do centro como uma plataforma para cocriação, permitindo a participação de diversos parceiros na busca por soluções desde o início dos projetos. Essa abordagem colaborativa, com financiamento conjunto, fortalece a capacidade de pesquisa e inovação. O Magnífico Reitor, Dr. Carlos Gilberto Carlotti Junior, em sua fala na abertura da cerimônia. O STAC foi criado com a missão de promover a interação entre as diferentes unidades da USP e outras instituições públicas e privadas, incentivando pesquisas colaborativas entre áreas complementares. O objetivo é articular soluções estratégicas e inovadoras que contribuam para a prosperidade do País por meio da agricultura tropical sustentável. O coordenador do Stac, Durval Dourado Neto, apresentou os cinco principais projetos do centro, cada um voltado para diferentes aspectos da agricultura sustentável: Domesticação da Macaúba: Foca na domesticação e cultivo da planta macaúba, uma espécie tropical com potencial para diversas aplicações. Selo Verde Brasil: Um projeto que visa criar um selo de sustentabilidade para produtos agrícolas, destacando práticas sustentáveis no setor. Inteligência Territorial e Segurança Alimentar: Este projeto busca estudar e desenvolver soluções para questões de segurança alimentar e planejamento territorial. Conectividade Rural: Visa melhorar a conectividade e infraestrutura nas áreas rurais, facilitando o acesso à tecnologia e ao conhecimento. Recuperação de Pastagens Degradadas: Este projeto busca soluções para a recuperação de áreas de pastagem degradadas, contribuindo para a sustentabilidade do setor agropecuário. Coordenadores de Centros de Estudos (Profº Durval Dourado Neto - Coordenador do STAC - segundo da esquerda para a direita). O Stac faz parte de uma rede de sete centros criados pela USP para abordar grandes temas relevantes para a sociedade global. Esses centros abrangem uma ampla variedade de áreas, como Amazônia Sustentável, Carbono em Agricultura Tropical, Gases de Efeito Estufa, Inteligência Artificial, entre outros. Cada um desses centros é vinculado à Reitoria da USP e adota uma abordagem multidisciplinar, envolvendo pesquisadores e professores de diversas áreas, tanto internos quanto externos à universidade, do Brasil e do exterior. https://jornal.usp.br/institucional/centro-de-agricultura-tropical-sustentavel-atuara-em-pesquisas-sobre-seguranca-alimentar-e-meio-ambiente/

  • ESALQ NOTÍCIAS 366/2024: LANÇAMENTO OFICIAL DO CENTRO DE AGRICULTURA TROPICAL SUSTENTÁVEL (STAC)

    Na manhã de 11 de abril, o Fórum da Agricultura Tropical Sustentável foi realizado no espaço Inova USP, no campus Butantã, em São Paulo. Foi dado destaque ao lançamento do Centro de Agricultura Tropical Sustentável (STAC), um dos novos centros de estudos interdisciplinares da USP, localizado no campus Luiz de Queiroz em Piracicaba (ESALQ). Matéria publicada em 12/04/2023 no Informativo eletrônico interno do ESALQ Notícias.

  • Centros de Estudos mostram como a USP abordará temas da agenda global

    “O objetivo do evento Centros de Estudos da USP: agendas globais na pauta da USP é mostrar como a Universidade se organizou para tratar de temas que são relevantes para o Estado de São Paulo, para o País e para temas globais”, descreve seu coordenador, o professor José Sebastião dos Santos, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. O evento será realizado nesta segunda-feira, 8 de abril, às 9h, no prédio do Centro de Difusão Internacional (CDI), na Cidade Universitária, com a presença do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior. Ciclo de encontros acadêmicos debaterá o estágio atual e o futuro da ciência no Brasil Serão apresentados as temáticas e os propósitos dos sete centros: Amazônia Sustentável (Ceas), Carbono em Agricultura Tropical (CCarbon), Agricultura Tropical Sustentável (Stac), Gases de Efeito Estufa (RCGI), Tecnologias Convergentes para Oncologia de Precisão (C2PO), Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquinas (Celaam), Observatório das Instituições Brasileiras (COI). A ideia é que cada centro mostre o que já foi produzido e quais são as perspectivas de seu leque de trabalho, a saber: produção de mais conhecimento, qualificação, capacitação, formação de pessoas e possibilidade de atuação em termos de extensão e cultura. No período da tarde, em corners (pontos) colocados no saguão do CDI, representantes de cada centro estarão à disposição para organizar networks para eventuais interessados. Reuniões específicas poderão ser realizadas no mezanino do CDI. O evento Centros de Estudos da USP: agendas globais na pauta da USP é o primeiro da série de encontros acadêmicos Futuro da Ciência no Brasil que serão realizados, um por mês, até julho. https://jornal.usp.br/universidade/o-objetivo-e-mostrar-como-a-usp-estuda-e-pesquisa-temas-relevantes-para-o-pais-e-o-mundo/?fbclid=IwAR1M-R4_mkCgx0GvF1fH1UjPf7xgDIS9naSaj2WOCUtu5RltqzMewKPN-ws

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