A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em parceria com o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP) e apoio da FAPESP, desenvolveu um fertilizante nitrogenado multinutriente que promete aumentar a produtividade no campo e minimizar impactos ambientais.

A Inovação da USP

O novo fertilizante da USP, desenvolvido pelo pesquisador Bruno Cassim, doutorando da Esalq, combina ureia, micronutrientes e o estabilizador NBPT para reduzir essas perdas.
A adição de micronutrientes em macro ou nanoescala aumenta a disponibilidade de nutrientes para as plantas e reduz a volatilização do nitrogênio.
✅ Principais benefícios da tecnologia:
✔ Maior eficiência no uso do nitrogênio
✔ Redução do impacto ambiental
✔ Aumento da produtividade das lavouras
✔ Melhor absorção de nutrientes pelas plantas
Segundo um estudo recente do Instituto Federal Goiano (Silva, 2024), o desenvolvimento de fertilizantes de eficiência aumentada está diretamente ligado à sustentabilidade agrícola e ao crescimento da produção. Outras pesquisas indicam que a adoção de substâncias húmicas na fertilização nitrogenada pode melhorar significativamente a produtividade do milho (Falqueto, 2024).
O Papel dos Fertilizantes Nitrogenados na Agricultura
O nitrogênio é essencial para o crescimento das plantas, mas fertilizantes convencionais, como a ureia, apresentam desafios. Quando aplicados, podem ser rapidamente perdidos por volatilização na forma de amônia, reduzindo a eficiência da adubação e aumentando os custos para os produtores.
📌 Problemas dos fertilizantes tradicionais:
❌ Baixa eficiência: parte do nitrogênio é perdido para a atmosfera ou lixiviado para os lençóis freáticos.
❌ Impacto ambiental: contaminação da água e aumento das emissões de gases do efeito estufa.
❌ Altos custos: desperdício de nutrientes gera maior necessidade de aplicação.
Próximos Passos e Perspectivas para o Agronegócio
O fertilizante está em fase de testes e já apresenta resultados promissores em laboratório e campo. No entanto, os pesquisadores ainda investigam algumas interações físico-químicas antes da comercialização.
O impacto dessa inovação pode ser enorme: produtores terão acesso a uma alternativa mais eficiente e sustentável, reduzindo custos e aumentando a produtividade sem comprometer o meio ambiente.