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Silvia Massruhá na Embrapa: liderança feminina fortalece o Brasil com sustentabilidade e inovação no agro

Primeira mulher a presidir a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá representa continuidade e inovação da pesquisa agropecuária nacional, contribuindo diretamente para posicionar o país como uma referência global em agronegócio tropical e tecnologias voltadas para a sustentabilidade.

Silvia Massruhá sorrindo.
Com mais de três décadas de atuação na Embrapa, Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá é a primeira mulher a presidir a Embrapa. Fonte: revistapib.com.br

A Embrapa, fundada em 1973, vem desempenhando papel estratégico na transformação do agronegócio nacional, desenvolvendo tecnologias e sistemas que sustentam o aumento da produtividade sem expandir a área plantada. O foco da instituição sempre foi promover um agronegócio adaptado às características do Brasil tropical, respeitando os diversos biomas e a complexidade ambiental.


Com 43 centros de pesquisa, a Embrapa já desenvolveu cerca de 4 mil tecnologias, promovendo inovações como a adaptação da soja e o desenvolvimento de sistemas integrados de produção. Estes avanços garantiram ao Brasil um aumento de produtividade de grãos de 580% em meio século, ao mesmo tempo que a área plantada cresceu apenas 140%, um resultado impressionante e diretamente ligado ao progresso científico.

Placa escrita EMBRAPA
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Créditos: Gazeta do Povo

A atual gestão de Massruhá enfatiza a interseção entre sustentabilidade e competitividade, sendo o momento atual de intensificar a aplicação de dados e conhecimentos acumulados ao longo dos anos, especialmente para auxiliar nas demandas energéticas e climáticas. A Embrapa não só lidera no campo da biotecnologia e da agricultura de precisão, mas também inova em bioprodutos e bioenergia, buscando alternativas como o biogás e o bioquerosene, em parceria com cadeias produtivas e empresas nacionais.


A liderança de Massruhá visa consolidar o Brasil como expoente de uma agricultura tropical de baixo carbono, que utiliza dados científicos para subsidiar políticas públicas, como o programa RenovaBio, e que tem o potencial de reduzir significativamente as emissões de gases do efeito estufa. Essa visão se alinha com o momento de destaque que o Brasil terá na COP30, em Belém, onde o país poderá demonstrar seu pioneirismo na integração de lavoura, pecuária e floresta e em sistemas agroflorestais, com resultados significativos em termos de sequestro de carbono.

Silvia sorrindo.
Silvia Massruhá acredita que o Brasil tem a oportunidade de “dar um show” na COP30, apresentando suas iniciativas em pesquisa e inovação agrícolas. Foto: Agência Brasil

O desafio de Massruhá é manter a Embrapa como referência global em um cenário de financiamento limitado. Para isso, ela planeja fortalecer parcerias público-privadas e discutir fontes alternativas de recursos, de modo que a Embrapa possa manter sua função estratégica na segurança alimentar e na soberania nacional. Sob sua gestão, a Embrapa tem a missão de demonstrar ao mundo que a agropecuária brasileira é, sim, sustentável, integrando produtividade e preservação ambiental em um modelo multifuncional e resiliente.


Para saber mais, acesse aqui.

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