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  • Mais da metade da população de São Paulo enfrenta insegurança alimentar, aponta pesquisa.

    São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, enfrenta uma grave crise de insegurança alimentar, com mais da metade de sua população vivendo nessa condição, segundo um estudo inédito divulgado na última sexta-feira (19/09). O 1º Inquérito sobre a Situação Alimentar no Município de São Paulo , revelou que mais de 5,8 milhões de pessoas na cidade tiveram que reduzir a variedade de alimentos, diminuir as porções, pular refeições ou até passar um dia inteiro sem comer em 2024. Os dados mostram que 50,5% dos paulistanos enfrentam algum grau de insegurança alimentar, ou seja, não têm acesso regular e adequado aos alimentos necessários. Esse percentual é quase o dobro da média nacional, que é de 27,6%. Entre os mais afetados, 1,4 milhão de pessoas (12,5%) vivem em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, estão passando fome — três vezes mais do que a média brasileira. A pesquisa foi realizada por meio de uma parceria entre o Comusan-SP (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional), o Obsanpa (Observatório de Segurança Alimentar e Nutricional da Cidade de São Paulo), e pesquisadores da Unifesp e UFABC. O estudo contou com a participação de 3.300 pessoas entrevistadas entre maio e julho de 2024, utilizando o questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, o mesmo utilizado pelo IBGE para aferir os dados nacionais. Os resultados indicam que a fome é mais acentuada nas periferias da cidade, onde 72% das pessoas que enfrentam insegurança alimentar grave residem. A zona leste é a área mais afetada, com mais de 446 mil pessoas nessa situação, seguida pela zona sul, com 297 mil. Outro dado alarmante é que 70% dos domicílios em situação de insegurança alimentar grave têm renda per capita de até meio salário mínimo. Além disso, o acesso ao programa Bolsa Família não tem sido suficiente para garantir a segurança alimentar dessas famílias. “São Paulo tem o maior custo de vida do país, o que torna o benefício nacional insuficiente. Talvez a política de assistência social na cidade precise ser mais robusta”, pontuou Sousa. A pesquisa também investigou os constrangimentos enfrentados por quem vive em insegurança alimentar. Entre as pessoas que passam fome, 40,4% relataram ter deixado de comprar alimentos para pagar transporte público, e 38,6% afirmaram ter passado por situações humilhantes para conseguir comer. Veja o documento, na íntegra, em: https://sites.google.com/view/situacaoalimentarsp

  • FAO e USP unem forças por segurança alimentar na América Latina

    Membros da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) discutem desafios e oportunidades para sistemas agroalimentares inclusivos com Luiz Carlos Beduschi , Oficial de Políticas em Desenvolvimento Territorial junto à Organizaçao das Naçoes Unidas para a Alimentaçao e Agricultura ( FAO ). Os sistemas agroalimentares empregam mais de 1 bilhão de pessoas globalmente, mas em muitas regiões do planeta, a pobreza e a desigualdade social são desafios presentes nesse setor. Para discutir os "Desafios e oportunidades para acelerar a transição para sistemas agroalimentares inclusivos e sustentáveis na América Latina", a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) recebeu, na manhã do dia 19 de setembro, o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Beduschi Filho. Beduschi atua como especialista em Políticas de Desenvolvimento Rural na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) na América Latina e Caribe, onde coordena o Programa de Transformação Rural. Ex-aluno da Esalq, ele trabalha com foco na criação de sociedades rurais mais prósperas, inclusivas e sustentáveis. “Há um enorme potencial de parceria entre a FAO e a USP, e a Esalq está pronta para contribuir na superação dos desafios enfrentados pelos sistemas agroalimentares”, afirmou Beduschi. Em sua apresentação, ele destacou que a FAO busca utilizar dados científicos para fundamentar decisões políticas e promover boas práticas na transformação dos sistemas agroalimentares, garantindo assim a segurança alimentar global. Especificamente para a América Latina e Caribe, Beduschi compartilhou com os professores da Esalq o Marco Estratégico da FAO 2022-2031, que estabelece quatro prioridades para a região. “Nós estamos focados em quatro áreas principais: melhorar a produção, promover o uso sustentável do meio ambiente, aprimorar a nutrição das populações e elevar a qualidade de vida. Para isso, a colaboração entre diferentes atores globais e a conexão entre Ciência e Política são fundamentais”, explicou o engenheiro agrônomo. SOBRE A FAO A FAO é uma agência especializada da ONU, fundada em 1945, cujo objetivo principal é erradicar a fome, promover a segurança alimentar e melhorar a nutrição global. Sua missão é ajudar os países a desenvolver sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis, oferecendo assistência técnica, política e científica para que cada nação seja capaz de produzir alimentos suficientes e de qualidade. Veja a matéria completa em: https://www.esalq.usp.br/banco-de-noticias/parceria-entre-usp-e-fao-estimula-di%C3%A1logo-na-esalq

  • Conectividade Rural, Desenvolvimento da Agropecuária Brasileira e Sustentabilidade Ambiental

    A obra “Agropecuária Brasileira: evolução, resiliência e oportunidades” é um livro que reúne doze estudos realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea , tratando de temas como mobilidade produtiva, agricultura de baixo carbono e Internet das Coisas (IoT) aplicada ao campo . O livro "Agropecuária Brasileira: Evolução, Resiliência e Oportunidades" , organizado por José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho e José Garcia Gasques , aborda a importância do agronegócio brasileiro e as oportunidades de desenvolvimento tecnológico e sustentabilidade. Um dos capítulos principais foca na IoT e sua aplicação no campo, especialmente na modernização da agropecuária brasileira. A IoT é apresentada como uma ferramenta fundamental para aumentar a produtividade agrícola, reduzir desperdícios e otimizar o uso de recursos naturais, como água e fertilizantes. O avanço da agropecuária brasileira está diretamente ligado à implementação de tecnologias de informação, especialmente a IoT. A conectividade no campo surge como um fator-chave para aumentar a produtividade, melhorar a gestão dos recursos naturais e promover práticas sustentáveis. No capítulo "Internet das Coisas e Conectividade no Campo", é destacado o papel da IoT como uma ferramenta poderosa na modernização do agronegócio brasileiro. Apesar dos avanços, a falta de conectividade ainda é um dos principais desafios para a implementação da IoT em larga escala nas áreas rurais do Brasil. A cobertura de banda larga é limitada em muitos locais, o que impede o acesso a essas tecnologias, especialmente para pequenos e médios produtores. Segundo o documento, essa realidade mostra a necessidade de políticas públicas que incentivem a expansão da infraestrutura de conectividade no campo. Investimentos públicos e privados em tecnologias de comunicação, como a rede 5G, são cruciais para superar esses obstáculos e garantir que a conectividade rural seja uma realidade em todas as regiões do país. Além dos ganhos econômicos, a conectividade no campo contribui para a sustentabilidade ambiental. Ao permitir o monitoramento e a análise detalhada de dados, a IoT ajuda os agricultores a otimizar o uso de água, fertilizantes e defensivos agrícolas, reduzindo o desperdício e minimizando impactos negativos no meio ambiente. Essa prática também facilita a transição para uma agricultura mais sustentável e orgânica, alinhando-se com as demandas do mercado global e promovendo a segurança alimentar. A implementação da IoT no agronegócio brasileiro também promove a integração e a inovação no setor, consolidando o país como líder mundial em produção agrícola. No entanto, a massificação dessa tecnologia depende de iniciativas que visem a inclusão digital dos produtores rurais e o acesso à infraestrutura de comunicação eficiente e de qualidade. A conectividade rural, portanto, é um elemento estratégico para o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira, impactando positivamente a economia, a sociedade e o meio ambiente. Tenha acesso à obra em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/12242

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  • Programa Técnico-científico da USP para padronização | STAC

    PROJETOS COM PARTICIPAÇÃO DO STAC Em alinhamento com sua Missão de promover a contínua interação entre as Unidades da USP e Instituições Públicas e Privadas no Brasil e no Exterior, o STAC vem realizando e coordenando a organização de estudos colaborativos nas seguintes áreas: Programa Técnico-científico da USP para padronização Agricultura de Baixo Carbono Agricultura Irrigada Conectividade Rural Segurança Alimentar e Nutricional

  • Segurança Alimentar e Nutricional | STAC

    PROJETOS COM PARTICIPAÇÃO DO STAC Em alinhamento com sua Missão de promover a contínua interação entre as Unidades da USP e Instituições Públicas e Privadas no Brasil e no Exterior, o STAC vem realizando e coordenando a organização de estudos colaborativos nas seguintes áreas: Programa Técnico-científico da USP para padronização Agricultura de Baixo Carbono Agricultura Irrigada Conectividade Rural Segurança Alimentar e Nutricional

  • Agricultura de Baixo Carbono | STAC

    PROJETOS COM PARTICIPAÇÃO DO STAC Em alinhamento com sua Missão de promover a contínua interação entre as Unidades da USP e Instituições Públicas e Privadas no Brasil e no Exterior, o STAC vem realizando e coordenando a organização de estudos colaborativos nas seguintes áreas: Programa Técnico-científico da USP para padronização Agricultura de Baixo Carbono Agricultura Irrigada Conectividade Rural Segurança Alimentar e Nutricional

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